A poesia pode parecer, à primeira vista, um pequeno refúgio para quem busca criar beleza em palavras. No entanto, quando cada verso nasce da experiência íntima, da dor ou da felicidade verdadeira, torna-se algo além de arte: emerge como ferramenta de autoconhecimento, bem-estar e fortalecimento dos laços sociais. Essa é a força da poesia autoral. Escrever, e ler, seus próprios poemas se conecta profundamente à ideia de cuidar de si, uma teoria e uma prática que permeia tanto o corpo quanto a mente.
No meu projeto poético transito entre o fazer criativo, a pesquisa e a mediação de leitura, buscando mostrar que a palavra não apenas expressa, mas também cura. A poesia, nesse trajeto, assume o papel de metatécnica, isto é, uma forma de ir além dos protocolos: é exercício de liberdade, presença e afeto, especialmente em tempos de sobrecarga informacional e de aceleração tecnológica.
Não por acaso, diversas pesquisas apontam que a leitura contribui para o bem-estar do cérebro, estimulando funções superiores da mente (estudos comprovam que o hábito de ler traz benefícios ao cérebro), e que hábitos literários contribuem para criatividade, saúde mental e relações sociais mais sólidas.
O que é poesia autoral e por que ela importa hoje
O termo “poesia autoral” pode soar redundante. Afinal, toda poesia carrega uma voz. Mas o que marca essa produção é um compromisso íntimo e consciente com a expressão singular, que nasce das experiências reais, das inquietações e da visão particular. Não se trata de imitar estilos, buscar palmas ou agradar padrões. É, antes de tudo, um retorno ao próprio âmago e às questões que movem o seu dia.
Em uma época marcada pelo excesso de informações e pela valorização de padrões artificiais de felicidade, a escrita pessoal ganha ainda mais potência. A poesia autoral é um convite ao silêncio interno, à escuta do que pulsa, do que dói e do que transborda.
A poesia nasce onde a palavra toca o que não sabemos nomear.
Acredito que o verso próprio não é luxo. É necessidade. O poema revela, acolhe e desafia quem o escreve e quem o lê. Não é à toa que, apesar da diversidade de estilos, muitos leitores e escritores compartilham uma sensação única ao se verem espelhados no texto. Pode parecer contraditório: o verso, mesmo tão pessoal, toca o outro.
O cuidado de si e a poesia: caminhos que se cruzam
Falar em cuidado de si é lembrar que somos seres atravessados pelo tempo, pelo espaço e pelas relações sociais. O cuidado não se limita ao aspecto físico, nem ao emocional de forma isolada. É um movimento constante entre refletir sobre quem somos e agir sobre o que precisamos.
Quando escrevo meus versos mais íntimos, quando compartilho vivências reais ou pequenas epifanias do cotidiano, trago à tona um gesto de cuidado comigo mesmo. A poesia, nesse contexto, vibra como um exercício de presença. Observar sensações, pôr nome em sentimentos, reagir a acontecimentos do dia… tudo isso, quando traduzido em palavras, vai desenhando uma espécie de mapa do ser.
A escrita de poemas próprios é, assim, uma das formas possíveis de praticar a autoescuta e criar um espaço seguro para lidar com medo, saudade, alegria, dúvida. Ela é, ao mesmo tempo, individual (cada verso carrega o DNA do seu autor) e coletiva (ao ser lida, desperta reconhecimento em muitos).
Escrever é cuidar do tempo interno.
Em termos práticos, e sou a prova empírica disso, a escrita de poemas próprios pode oferecer benefícios como:
- Organizar pensamentos caóticos;
- Reduzir ansiedade;
- Gerar satisfação após o ato criativo;
- Trazer sentido a experiências antes confusas;
- Permitir revisitar emoções com distância e compreensão.
A potência do autoconhecimento poético
A tradição do autoconhecimento não é nova, mas a poesia autoral acrescenta a ela nuances próprias. Entre todos os gêneros literários, talvez o poema seja aquele que mais exige subjetividade. Diante da página em branco, ou do bloco de notas do celular, o poeta é chamado a observar não apenas o mundo, mas, sobretudo, a si mesmo.
Quando falo sobre minha trajetória, costumo dividir uma experiência recorrente: quantas vezes descobri emoções que nem sabia nomear ao arriscar um verso? O poema, muitas vezes, antecipa a compreensão racional sobre sentimentos. Ele dá forma a dúvidas, apresenta os próprios medos, explode em alegria ou saudade antes mesmo de sabermos explicá-las.
No poema, descubro pedaços de mim que estavam escondidos no claro-escuro da rotina.
Esse processo não acontece de modo mecânico. Às vezes, o resultado é um texto desajeitado, duro, incompleto. Mas, mesmo nesses casos, algo se move: é o início de um olhar mais atento sobre si. Outros dias, o poema nasce inesperado, fluido, traduzindo em poucos versos uma verdade esquecida. Em ambas as situações, acontece o exercício de autoconhecimento.
Poesia como espelho das emoções
Usar o poema para dar corpo a emoções é uma das funções mais poderosas dessa escrita pessoal. Quando enfrentamos períodos de luto, decepção ou alegria exuberante, transformar a experiência vivida em poesia não significa distanciamento. Ao contrário, é um mergulho consciente nessas emoções, permitindo que elas sejam escutadas, e, quem sabe, transformadas.
Há versos que nascem de uma perda e, meses depois, revelam cura. Outros, que surgem raivosos, tornam-se capazes de apaziguamento. Não há garantias ou regras. Mas há acolhimento.
Identidade, pertencimento e memória
A escrita de poemas próprios, ainda que pareça solitária, pode criar pontes com o mundo. Ao narrar episódios familiares, tradições ou peculiaridades do bairro, toco em temas universais: pertencimento, identidade, memória. Já vivi momentos em oficinas nos quais diferentes participantes escreviam sobre suas infâncias de maneira tão distinta, mas ao lerem uns aos outros, encontravam laços comuns.
Esse senso de pertencimento amplia o bem-estar. Nos reconhecemos nos outros e somos reconhecidos. É uma dança poética entre o “eu” e o “nós”.
A leitura como cuidado e fortalecimento interno
Além de escrever, ler poesia (especialmente aquela que nasce de experiências similares às nossas) é um exercício potente de cuidado de si. A leitura atenta desacelera o tempo, exige concentração e nos convida a habitar outros mundos interiores.
Diversos estudos científicos, como os que destacam os benefícios da leitura no cérebro, confirmam que o contato com a palavra poética desenvolve funções mentais superiores, além de estimular empatia e criatividade.
Cada poema lido abre uma janela para outros modos de viver e sentir.
Na prática de biblioterapia, que venho aprofundando em meu transitar entre a pesquisa e a escrita, a leitura mediada funciona como espaço de atenção coletiva e individual. O poema, selecionado com cuidado, pode ser uma pequena chave que liberta sentimentos represados ou revela soluções inesperadas para dilemas pessoais. Ao lermos versos de outros, encontramos, às vezes, palavras que gostaríamos de ter dito. Isso gera reconhecimento, acolhimento e motivação para continuar escrevendo e lendo.
Da solidão à partilha: a dimensão social e coletiva da poesia autoral
Costuma-se pensar que escrever poemas é exercício solitário. Mas cada texto criado carrega dentro de si a possibilidade da partilha. No momento em que se transforma em palavra lida, o poema cruza fronteiras, de casa, de bairro, de geração.
Oficinas de escrita poética e mediação de leitura demonstram, de modo prático, como a poesia pode fortalecer os laços sociais. Pessoas de diferentes idades trocam memórias, dores e esperanças. Ao ouvirem o texto do outro, percebem que não estão tão sós. Em tempos de redes digitais e diálogos rasos, essa profundidade pode parecer um oásis.
A poesia, quando compartilhada, multiplica afetos.
- Fortalece grupos e comunidades;
- Promove escuta ativa e diálogo respeitoso;
- Inspira novas leituras sobre antigas questões sociais;
- Ajuda a reconhecer histórias silenciadas;
- Cultiva empatia e acolhimento genuíno.
Muitas vezes, oficinas partem de temas simples, infância, trabalho, saudade, sonhos, e desembocam em narrativas coletivas ricas. Cada pessoa contribui, lembra, questiona.
Poesia e felicidade: um caminho possível para o bem-estar
Pode-se perguntar: mas afinal, o poema pode mesmo criar felicidade? Não uma felicidade fácil, pronta, mas aquela sensação discreta de estar conectado com algo amoroso, mesmo nas dores cotidianas.
Diversos relatos em oficinas e conversas apontam para um fenômeno: escrever ou ler poesia desperta gratidão, esperança, sentido. Não significa ignorar a tristeza, mas reconhecê-la, sem medo. O processo poético amplia a percepção sobre si e sobre as relações.
No meio do caos, um verso pode iluminar o dia inteiro.
Práticas literárias também apresentam correlação com níveis mais altos de satisfação interna, reduzindo sintomas de estresse ou isolamento. Estudo realizado pela Nielsen BookData, apresentado pela Câmara Brasileira do Livro (dados que indicam a importância da leitura para bem-estar), mostra como hábitos de leitura contribuem para desenvolvimento pessoal e saúde mental. Em tempos de aceleração, reservar espaço para o poema próprio é um antídoto contra a alienação.
Como começar: orientações para iniciar na poesia autoral
Muitas pessoas revelam medo de “não saber escrever” ou sentem vergonha dos primeiros versos. O mais comum, porém, é que a trava principal seja o excesso de exigência, ou o hábito de comparar os textos próprios aos de outros autores. É preciso, antes de mais nada, dar-se o direito de experimentar.
O poema perfeito é aquele que te faz sentir. Mesmo que um só verso.
Seguem algumas dicas, que costumo compartilhar no Ateliê Po(ético) Giovani Miguez, para quem deseja começar:
- Anote sensações cotidianas Ao longo do dia, registre cheiros, cores, conversas, pequenos detalhes que chamam atenção. Nem tudo será poema, mas tudo pode ser matéria-prima.
- Escolha um horário para si Não precisa ser todo dia, mas tente reservar alguns minutos para sentar, reler suas anotações e transformar uma delas em poema.
- Dê voz ao que sente O que está sentindo hoje? Que palavra resumiria seu humor? Experimente escrever associando uma emoção a uma imagem (Exemplo: “Tristeza era uma casa vazia cor de cinza”). Não se preocupe com a métrica ou rima.
- Risque, reescreva, releia Não há obrigatoriedade de publicar. O texto é seu espaço de experimentação.
- Leia outros poetas, mas não compare Inspire-se em estilos diversos, mas lembre-se: seu caminho será diferente. Cada trajetória é única.
Caso queira avançar, há iniciativas e oficinas de escrita, grupos de leitura, cursos sobre o ato poético ligados à biblioterapia e à mediação. Nesses espaços, partilhar textos e escutar diferentes olhares pode renovar sua relação com a palavra escrita.
Valorizando as experiências cotidianas na escrita
Grande parte dos poemas mais tocantes nasce de situações aparentemente banais: um café compartilhado, uma despedida rápida, o cheiro de chuva na cidade. Valorizar a pequena experiência é dar dignidade à vida comum, olhar com delicadeza para aquilo que se repete.
Já escrevi poemas que nasceram de diálogos em filas de supermercado. Outros, vieram de silêncios na sala de espera, de lembranças da infância, de pequenas injustiças cotidianas. Quando ensinamos a olhar com atenção para o cotidiano, estimulamos o cuidado de si.
O cotidiano é matéria-poema. Basta olhar com outros olhos.
Práticas de biblioterapia e mediação de leitura poética
Nos últimos anos, cresceu o interesse por abordagens terapêuticas e formativas que lançam mão da literatura como meio de promover bem-estar, autoconhecimento e fortalecimento dos vínculos. Biblioterapia, prática de ler, refletir e discutir textos literários em grupo ou individualmente, está ganhando força no Brasil e no mundo.
Na minha prática, alinho essa abordagem à mediação de leitura poética, abrindo espaço para que cada participante encontre nos textos a possibilidade de escuta ativa, reflexão e acolhimento. Trata-se de encontros nos quais o cuidado não é receita pronta, mas experiência compartilhada.
- Leitura conjunta de poemas e textos breves;
- Espaço para comentários e escuta sem julgamento;
- Propostas de escrita espontânea a partir dos temas lidos;
- Troca de experiências sobre como cada texto ecoa na trajetória de vida pessoal;
- Discussão sobre temas como cuidado, felicidade, envelhecimento, trabalho e dor.
Relatos de participantes de oficinas e encontros de mediação apontam resultados impactantes: olhar mais generoso sobre si, criação de novos hábitos de escrita, fortalecimento dos vínculos sociais. Em muitos casos, pessoas tímidas ou isoladas encontram na palavra compartilhada um modo de retomar o sentido da vida.
A teoria do cuidado na era da sobrecarga informacional
Vivemos em uma época marcada pela hiperexposição a estímulos, notícias e cobranças incessantes. Não é estranho que muitos relatem dificuldade em relaxar, dormir bem ou cuidar dos próprios desejos. O excesso de informação, longe de nos tornar mais conscientes, muitas vezes resulta em ansiedade, fragmentação e desatenção.
A prática da poesia autoral, tanto na escrita quanto na leitura mediada, surge como um contraponto. Ela exige tempo, presença, silêncio, três elementos cada vez mais raros. A palavra poética não se apressa; ela pede escuta, reflexão, revisita sensações.
Em tempos de aceleração, o poema é um gesto de resistência.
O cuidado de si como metatécnica, em que a poesia se insere, não é apenas método, mas estilo de vida. É resistência a mecanismos de padronização, alienação ou superficialidade. Versos pessoais desafiam pressas, garantem pequenas ilhas de presença em meio à dispersão.
A leitura e a escrita como caminhos para o desenvolvimento humano, político e social
Mais do que um luxo individual, a prática da poesia autoral pode transformar ambientes. Em bibliotecas, escolas, centros culturais e familiares, o texto próprio inaugura conversas antes difíceis, questiona injustiças, sugere novas soluções. Como já obsrvado em diversas experiências, grupos inteiros passaram a valorizar trajetórias invisibilizadas, reconstruir narrativas e criar redes de apoio mútuo.
- A escrita poética aproxima gerações ao compartilhar memórias e sonhos;
- Abre espaço para discussões sobre cidadania, diversidade e cuidado coletivo;
- Desenvolve a empatia, expandindo horizontes e alterando a visão sobre o outro;
- Cria novas formas de pactuar convivência e respeito.
O compromisso com a leitura e a escrita próprias, portanto, vai além de benefício pessoal. É construção de cidadania e fortalecimento dos laços sociais.
Poesia autoral como prática cotidiana de autocuidado
Você não precisa ser “poeta” para conquistar a liberdade que o texto poético oferece. O exercício de transformar experiências em palavras pode acontecer todos os dias. Um pequeno verso ao acordar. Um texto breve escrito no ônibus. Uma carta para alguém especial, mesmo que nunca enviada.
Praticar poesia autoral é criar o hábito de perguntar: “O que estou sentindo agora? Posso dar forma a isso em palavras?” Aos poucos, a escrita se torna aliada constante. Um refúgio, mas também uma janela aberta para novas possibilidades.
Cada poema é uma conversa entre o que fui, o que sou e o que desejo ser.
Não hesite em experimentar estilos, tons, ritmos. Não existe certo ou errado nesse percurso: a palavra, aqui, é remédio, ponte e mapa.
Narrativas como fundamento de cuidado
Uma das minhas reflexões mais recentes é sobre a narrativa como fundamento para o cuidado, tanto individual quanto coletivo. Uma vida que não se narra tende ao esquecimento. Quando transformamos o vivido em texto, damos cor, luz e sentido a trajetórias que poderiam passar despercebidas.
Ao criar o próprio poema, você produz uma documentação íntima. Um inventário amoroso do que foi e do que pode ser. Essas narrativas, ainda que fragmentadas ou cheias de dúvida, são ferramentas fundamentais na construção do bem-estar, pois mantêm viva a lembrança de que cada existência importa.
A poesia guarda aquilo que somos e não queremos esquecer.
Dicas para quem sente medo ou vergonha de escrever
Sentir insegurança é mais comum do que se imagina. Muitos acreditam que só devem mostrar seus textos quando estiverem “prontos” ou quando julgarem bons o bastante. Outros têm receio de expor sentimentos ou experiências pessoais.
Minha sugestão, com base na experiência:
- Escreva primeiro para você. Confiança nasce do exercício.
- Guarde seus textos, releia depois de um tempo. Você notará evolução.
- Participe de oficinas ou grupos de escrita acolhedores. Ouvir outros pode validar sua trajetória.
- Lembre-se: o poema mais forte é aquele que emociona, mesmo com poucos recursos técnicos.
Se sentir vontade, compartilhe seu texto com alguém de confiança. Aos poucos, perceba que sua experiência, ainda que singular, pode iluminar ou confortar outras pessoas.
Ponto de chegada: poesia autoral como escolha de cuidado cotidiano
Chegar ao fim desse percurso é perceber que poesia autoral não é privilégio de poucos, nem segredo hermético. Trata-se de um modo de existir mais atento, delicado, disponível para si e para o outro. É gesto de cuidado, de resistência e, sobretudo, de esperança.
Se você sente curiosidade, desejo ou falta um sentido em meio ao barulho dos dias, experimente escrever um verso. Pode ser tímido ou grandioso, breve ou derramado: importa o gesto. Lembre-se: todo poema é semente, de afeto, de presença e de transformação.
Esteja sempre aberto para quem quer trilhar esse caminho, seja lendo, escrevendo, partilhando, mediando ou apenas ouvindo. Descubra como o cuidado de si começa com um verso, e como essa escolha pode transformar toda uma vida.
Conclusão
A escrita de poemas próprios, quando enraizada no cotidiano e no cuidado de si, não apenas organiza sentimentos e memórias. Ela amplia horizontes, fortalece vínculos sociais, promove saúde mental e cria ambientes acolhedores para cada pessoa e comunidade. Poesia autoral não precisa ser sinônimo de erudição, nem de isolamento. Pelo contrário, é prática acessível, revolucionária na sua simplicidade e generosidade.
O convite permanece: que tal experimentar escrever seu primeiro verso hoje? Participe de uma oficina, busque um grupo de leitura, converse com quem já trilha esse caminho. Sinta o poder do poema abrindo novos espaços em sua vida cotidiana.
A palavra transforma. E pode transformar você.
Quais os benefícios de escrever poemas próprios?
Os benefícios vão além do prazer estético. Escrever poemas próprios pode ajudar a:
- Reduzir ansiedade e estresse;
- Organizar sentimentos confusos;
- Estimular o autoconhecimento;
- Fortalecer vínculos sociais ao partilhar experiências;
- Promover senso de pertencimento e reconhecimento;
- Resgatar memórias e valorizar pequenas experiências do dia a dia.
Essas práticas estão diretamente ligadas ao cuidado de si e ao desenvolvimento pessoal.Onde encontrar exemplos de poesia autoral?
Você pode encontrar exemplos em livros de poetas contemporâneos, antologias, sites e redes sociais dedicados à literatura, além de produções de oficina. Outra possibilidade é buscar grupos de leitura e eventos literários que estimulem a partilha de textos próprios. O contato com diferentes experiências autorais enriquece o repertório e inspira novos caminhos na escrita.
Como começar a escrever minha própria poesia?
Comece com pequenas anotações sobre sentimentos, cenas ou diálogos do dia a dia. Reserve alguns minutos em sua rotina para escrever livremente, sem se preocupar com perfeição ou rimas. Experimente transformar sensações em imagens, use a metáfora e dê voz à sua experiência. Leia outros poetas, mas não se compare: seu percurso é único.